Em 2015, Lionel Messi, então no auge de sua carreira, foi além de suas habilidades em campo e assumiu um papel inusitado: o de scout. Patrocinado pela Adidas, o astro argentino selecionou dez jovens jogadores para integrar a “Team Messi”, um projeto chamado “Backed By Messi” (“Apoiado por Messi”). A ideia era promover suas chuteiras Messi15 e, ao mesmo tempo, revelar futuras estrelas do futebol.
Mas, uma década depois, o que aconteceu com esses talentos? Será que Messi acertou em suas escolhas? Vamos revisitar a trajetória desses jogadores, que hoje estão na casa dos 30 anos ou se aproximando dela.
Na época, a Adidas divulgou fotos dos jovens atletas posando orgulhosamente com as chuteiras Messi15. A campanha gerou grande expectativa, afinal, quem não gostaria de ser apontado como um futuro craque pelo próprio Messi? No entanto, o caminho para o estrelato no futebol é imprevisível, e nem todos alcançaram o sucesso esperado.
Entre os selecionados, alguns nomes se destacaram, enquanto outros desapareceram dos holofotes. Um dos casos mais conhecidos é o de Marquinhos, que já atuava pelo PSG e hoje é um dos defensores mais respeitados da Europa. Outro que cumpriu as expectativas foi Raheem Sterling, então uma jovem promessa do Liverpool e hoje um dos principais jogadores do Chelsea e da seleção inglesa.
No entanto, nem todos tiveram a mesma sorte. Alguns jogadores enfrentaram lesões graves, outros não conseguiram se firmar em grandes clubes e acabaram migrando para ligas menores. Um exemplo é Andrija Živković, que, apesar de ter mostrado potencial no Benfica, não se tornou uma estrela de nível mundial.
O experimento de Messi como scout revela uma verdade dura do futebol: nem mesmo os maiores gênios do esporte podem garantir o sucesso de um jovem talento. Fatores como lesões, adaptação a novos clubes e até mesmo a mentalidade do jogador influenciam drasticamente em sua trajetória.
Enquanto alguns dos escolhidos se tornaram astros consolidados, outros desapareceram do radar. Isso mostra que, mesmo com o aval de uma lenda como Messi, o caminho para o topo é cheio de obstáculos.
Passados dez anos, fica claro que Lionel Messi é muito melhor com a bola nos pés do que como olheiro. Sua capacidade de identificar talentos não se mostrou infalível, mas o projeto ainda foi valioso para alguns jovens que ganharam visibilidade.
No fim das contas, o futebol continua sendo um jogo de incertezas, onde nem mesmo o endosso de um dos maiores de todos os tempos garante o sucesso.
